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Encontro no Uruguai mostra que é preciso unificar a luta dos trabalhadores

No final do mês de outubro, estive no Uruguai para dois encontros de trabalhadores. O primeiro foi o seminário do ESNA (Encontro Sindical) que debateu o enfrentamento da classe trabalhadora contra a ofensiva capitalista e apontou a necessidade de intensificar a unidade dos trabalhadores da América Latina e do mundo. Por Alex Santos

 

No Uruguai, também ocorreu o congresso extraordinário dos metalúrgicos, que teve como objetivo debater as resoluções do seminário e aprovar a fundação de uma federação de cunho nacional da categoria, entre outras questões.

 

Os encontros foram importantes para conhecer a realidade dos trabalhadores de outros países e ver como as situações são parecidas. Também ficou latente que principalmente em relação ao Brasil, falta uma maior participação nossa nesses encontros realizados na América Latina. A interação dos trabalhadores brasileiros está aquém do que podemos contribuir, como também aprender sobre a luta dos trabalhadores latino-americanos, pois muito do que pude ver se parece com a nossa realidade.

 

As práticas antissindicais tão conhecidas por nós acontecem também nas fábricas de outros países, como também o impedimento de funcionários se sindicalizarem, entre outros casos.

 

Não por acaso, o encontro aprovou a continuação da campanha contra a instalação de bases militares norte-americanas em solo latino; pelo fim imediato das agressões e repressão aos movimentos sociais; solidariedade aos trabalhadores mexicanos do setor elétrico e aos 176 estudantes detidos por se manifestarem contra a reforma da educação no México; pela defesa da autodeterminação da população do Haiti; e saudou a mobilização e a luta dos trabalhadores da Espanha, Portugal e Grécia contra as políticas de arrocho da União Europeia e organismos internacionais.

 

Unificar a nossa luta para enfrentar o capital e as mazelas que tentam nos impor é a saída para darmos um basta nas políticas neoliberais. Nossa luta é internacional e é assim que vamos construir uma sociedade onde não tenhamos mais explorados e exploradores. Viva a luta internacional dos trabalhadores.

 

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