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Governo do Rio desapropria Estaleiro Caneco

O Governo do Estado tornou de utilidade pública o antigo estaleiro Caneco, no Caju, na Zona Portuária do Rio. O  decreto, assinado pelo governador Sergio Cabral, foi publicado no dia 22 de agosto no Diário Oficial.

A partir de agora, a área passará por uma avaliação técnica para ser desapropriada e colocada à venda para outras empresas. A partir de agora, a área passará por uma avaliação técnica para ser desapropriada e colocada à venda.

O objetivo da desapropriação é o melhor aproveitamento da área. Fundado em 1886, o estaleiro está arrendado para duas empresas, a Intercam e o grupo RioNave, formado por ex-funcionários do Caneco. Atualmente, cerca de 1,5 mil trabalhadores atuam no local em encomendas de manutenção de embarcações feitas ao RioNave.

A previsão é dobrar  o número de empregos com a nova administração. A desapropriação prevê a instalação de um distrito industrial com pelo menos três empreendimentos na área.

Para o presidente em exercício do Sindicato, Maurício Ramos, a desapropriação é uma conquista para os trabalhadores, que agora terão seus direitos garantidos. Há tempos o Sindicato abraçou essa luta, que agora termina com mais uma vitória para os metalúrgicos”.

O valor pago pelas empresas que adquirirem o  terreno, de cerca de 140 mil metros quadrados, será usado para quitar a massa falida do estaleiro. Com a  desapropriação e a instalação do distrito industrial, os trabalhadores terão seus direitos ressarcidos depois de muitos anos.

O leilão da empresa, que teve a falência decretada em outubro de 2006, havia sido autorizado pela Justiça em julho. Porém, ainda não havia data marcada para sua realização, já que inúmeras ações judiciais traziam empecilhos. A depreciação do estaleiro, maquinários e equipamentos ao longo dos anos, além da insegurança jurídica de investimento no local, fizeram com que oportunidades de encomendas que poderiam ser colocadas na área deixassem o estado do Rio de Janeiro.

Essa indefinição foi determinante para que o governo do estado tomasse a atitude de desapropriar a área, evitando assim maior depreciação do maquinário, e abrindo oportunidades a novas empresas que desejam se instalar no estado.

 

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