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Assembleia dos metalúrgicos aprova índices da campanha salarial

Os metalúrgicos do Rio de Janeiro aprovaram, em assembleia no dia 16, na sede da entidade, a pauta de reivindicações da campanha salarial 2012/2013, no que se refere às cláusulas econômicas. Os trabalhadores vão reivindicar 11% de aumento, que contempla a reposição da inflação, mais o aumento real de salário.

 

A pauta se embasa na convenção coletiva vigente, mantendo direitos já consolidados em décadas de lutas, além de renovar cláusulas que correspondem à atual realidade enfrentada pelos trabalhadores.

 

Nesta pauta, o piso salarial do ajudante ficaria, a partir de 1º de outubro de 2012, em R$ 1.200,00; o piso do praticante (somente para o Setor Naval) seria de R$ 1.300,00; e o piso do Meio oficial ficaria em R$ 1.500,00. Já o piso profissional teria o valor de R$ 2.100,00. Os índices se baseiam no INPC.

 

Para o presidente em exercício do Sindicato, Maurício Ramos, “o objetivo agora é ganhar todos os trabalhadores das empresas para uma grande campanha salarial, que mobilize a categoria e conquiste melhores salários para todos”. Já o secretário-geral, Jorge Gonçalves, afirmou que “é hora de ir para as fábricas e ganhar os trabalhadores. Vamos à luta e botar fogo nesta campanha salarial”.

 

Todos os índices foram aprovados por unanimidade pelos trabalhadores, que também ratificaram as propostas debatidas no 10º Congresso dos Metalúrgicos, realizado nos dias 13, 14 e 15 de julho. 

 

Desconto assistencial

 

A assembleia também aprovou a contribuição assistencial, que será de 1,5% em novembro e 1,5% em janeiro de 2013, totalizando uma contribuição de 3% para os trabalhadores não sindicalizados, tendo essas pessoas o direito de oposição que poderá ser feito do dia 17 de agosto a 1º de outubro, entregando sua carta na sede central do sindicato, rua Ana Neri, 152, Benfica.

 

Para o presidente em exercício, Mauricio Ramos, “o motivo desta contribuição e o prazo para o metalúrgico exercer seu direito de contestação, oposição, diz respeito à decisão de caráter educativo da diretoria do Sindicato em fazer um grande debate com a classe, com a massa, sobre a sustentação material e financeira da luta, da sua entidade de classe que tem que ser sustentada pelos próprios trabalhadores”.

 

“O trabalhador sindicalizado paga 1,5% ao mês durante os 12 meses do ano. Os trabalhadores sindicalizados são menos de 10% e sustentam, bancam, financeiramente a luta da categoria que hoje reúne aproximadamente 70 mil trabalhadores na base”, afirma o presidente.

 

“A nossa marca, a marca que caracteriza os metalúrgicos, é a da luta e da solidariedade de classe. Se alguma coisa está errada, vamos em todas as assembleias debater com os trabalhadores. Temos que mudar esta realidade”, declara Maurício Ramos.    

 

A carta de oposição ao desconto deve ser escrita de próprio punho. O horário de atendimento é de 9h às 18h, de segunda a sexta, no primeiro andar.

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