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Metalúrgicos defendem políticas públicas e unicidade sindical

A abertura oficial da Plenária Nacional da Fitmetal realizada na Prefeitura de Betim, em Minas Gerais contou com a participação de mais de 170 metalúrgicos, nos dias 8 e 9 de junho, além da presença da prefeita municipal, Maria do Carmo Lara (PT), do vice-presidente e do secretário-geral da CTB, Nivaldo Santana e Pascoal Carneiro, respectivamente. A mesa solene também foi composta pelo vice-presidente da CTB/MG, José Antônio de Lacerda (Jota), o vice-presidente do Sindmetal de Betim, Gleyson Borges Ferreira e de Eremi Melo, membro da UIS Metal.

O presidente licenciado da Fitmetal, Marcelino Rocha, abriu a plenária dizendo que “este é o maior evento sindical realizado em Betim e, que é um orgulho muito grande após dois anos de trabalho, que a Fitmetal, pode unificar as ações e reivindicações dos metalúrgicos e dos trabalhadores classistas, desde sua fundação em 1º de junho de 2010”.

A prefeita de Betim, Maria do Carmo destacou a importância do setor metalúrgico no município, teceu elogios ao ramo, que conta com um assalariado mais qualificado. “O ICMS das indústrias metalúrgicas é responsável por 60% da receita de nossa cidade”, afirmou.

A primeira palestra foi proferida pelo jornalista, Humberto Martins, assessor da CTB nacional, que falou sobre Conjuntura Nacional e Internacional.

Antes da abertura oficial, os delegados eleitos em assembleias em seus sindicatos, foram divididos em dois grupos de trabalho temáticos. Um dos grupos discutiu o combate à discriminação racial nos locais de trabalho e a inserção da juventude na área metalúrgica. O outro grupo debateu a participação das mulheres no setor metalúrgico (ver texto) com a participação da Deputada Federal, Jô Moraes (PCdoB-MG) e da secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Raimunda Gomes (Doquinha).

No sábado, a plenária discutiu o processo de desindustrialização pelo qual passa o Brasil e quais ações podem ser adotadas para assegurar o fortalecimento da produção e da economia nacional, com distribuição de renda e redução das desigualdades regionais, ministrada pelo vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana.

Outra pauta da plenária foi o debate sobre a importância de defender a unicidade sindical, como forma de fortalecer o movimento sindical proferida pelo secretário-geral da CTB, Pascoal Carneiro. Em sua fala, Pascoal destacou a importância de se manter a atual estrutura sindical do país, que é a Unicidade Sindical, pois é democrática já que é organizada por categoria e é o sindicato que detem o poder de negociação pelos direitos dos trabalhadores.

Marcelino Rocha, presidente licenciado da Fitmetal, levantou uma questão: “porque será que o setor empresarial defende a unicidade para eles e para o setor dos trabalhadores eles querem a pluralidade sindical? Tem algo de errado nisso. O fim da unicidade sindical no Brasil significa a pulverização dos sindicatos e a perda de força nas convenções coletivas”, concluiu.

Ao final da plenária, os metalúrgicos também fizeram um balanço positivo dos dois anos de atuação da entidade relatando todas as atividades desenvolvidas pela Fitmetal.

 

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