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Emgepron: Sindicato negocia solução dos trabalhares com o ministro Celso Amorim

 

No dia 14 de maio, a direção do Sindimetal-Rio esteve em Brasília para uma reunião com o ministro da Defesa, Celso Amorim. Na pauta, o reconhecimento dos funcionários da Emgepron como metalúrgicos.

 

O Sindicato foi representado pelo presidente Alex Santos, o diretor Wallace Paz e a advogada Eneida e o funcionário da Emgepron Alexandre José Silva. A reunião contou ainda com apoio da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), e assessores do ministério.

 

A parlamentar ressaltou a forte resistência dentro da empresa em lidar com o assunto. Por conta da quantidade de trabalhadores prejudicados e alto valor da indenização, os sindicalistas não conseguiam avançar na pauta: “São anos de batalha sem uma resposta concreta. É preciso que haja uma mesa redonda que acerte esse questionamento para que os próprios trabalhadores não saiam prejudicados, garantindo o passado e o futuro”, apontou Jandira.

 

O ministro Celso Amorim disse que o objetivo é encontrar uma solução negociada sobre o caso. Para isso, tomará conhecimento de como anda o processo. Amorim falou ainda que convocará a direção da empresa para debater a questão. Foi acordado um prazo de três semanas para que o Ministério da Defesa dê uma resposta ao Sindicato. “Vamos ouvir a empresa também e enxergar todas as causas do problema, podendo chegar a uma negociação mais branda e que contemple a todos”, destacou o chefe de pasta.

 

Por conta de uma disparidade salarial histórica, trabalhadores da Emgepron entraram na Justiça tentando reaver as perdas salariais nos últimos anos: “Ocorre uma desvalorização intensa da categoria, com salários bem abaixo do mercado. O piso de um soldador, hoje, é de aproximadamente R$ 2 mil, mas o trabalhador está ganhando na faixa de R$ 700, o que é inviável”, explicou o sindicalista Alex Ferreira dos Santos.

 

Para o Sindicato, é necessário encontrar uma solução para estes trabalhadores, que há muito tempo sofrem por não serem reconhecidos como metalúrgicos. Desde 1993, o Sindimetal-Rio acompanha o caso, que já foi julgado duas vezes – com vitória para a entidade – e que hoje se encontra no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

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